Neste mês de outubro, período em que a Igreja menciona, de modo especial, as missões, compartilho um texto que produzi em 2010, que foi lido durante a Vigília de Pentecostes, no Seminário Central. Na oportunidade, fiquei com a responsabilidade de falar sobre a missão em um dos momentos programados pela equipe de liturgia. Não me deram uma delimitação específica do tema missão. Poderia ser uma missão voltada para o cunho religioso, de profissional... Sendo assim, usei da criatividade e apresentei o tema missionário com o foco voltado para uma pessoa, que, naquele ano, morava conosco na casa de formação presbiteral: Dom Jan De Bie, bispo-auxiliar emérito da Arquidiocese de Malines-Bruxelas (Bélgica). Dom Jan ocupava, em 2010, os cargos de professor dos jovens propedeutas[1] e, também, diretor espiritual de alguns seminaristas (inclusive eu).
Este contato direto que tinha com o bispo belga, fez com que eu tivesse a ideia de ele ser o protagonista da mensagem que estava preparando. Logo, tendo esta oportunidade, lhe apresentei a proposta e, com muita alegria, recebi do epíscopo uma resposta positiva.
Este contato direto que tinha com o bispo belga, fez com que eu tivesse a ideia de ele ser o protagonista da mensagem que estava preparando. Logo, tendo esta oportunidade, lhe apresentei a proposta e, com muita alegria, recebi do epíscopo uma resposta positiva.
Na conversa em que eu tive com Dom Jan, possibilitou elaborar o texto que se segue:
A missão sacerdotal não pode ser resumida, apenas, no seu campo de atuação pastoral. Muito comum nas congregações religiosas, a experiência em outros países e continentes acaba enriquecendo as duas partes: tanto o religioso quanto a comunidade que está sendo assistida por ele.
Em nossa realidade, como bispos, padres e seminaristas diocesanos, o experimento da missão fora do nosso país de origem foi caracterizado com um apelo do papa Pio XII, quando, em 21 de abril de 1957, ele promulgou a encíclica Fidei Donum – O dom da fé. A princípio, compreendia o envio de sacerdotes para o continente africano, mas que acabou se expandindo por diversas partes do mundo, inclusive para a América Latina.
Dom Jan De Bie e eu no Seminário Central |
O decreto Presbyterorum Ordinis, número 10, resume muito bem este chamado para a missão: O dom espiritual recebido pelos sacerdotes na ordenação, não os prepara para uma missão limitada e restrita, mas sim para a missão imensa e universal da salvação “até aos confins da Terra”.
Dom Jan De Bie: MUITO OBRIGADO por nos mostrar um exemplo de vida e missão. Deus te abençoe!
Cabe a nós plantarmos esta semente em nosso meio, acolhendo o convite do Espírito para servir com alegria onde nós estivermos. O barco segue o seu caminho de acordo com a direção do vento. E você já está sendo guiado por esta nobre brisa chamada DEUS? Sem Ele, nossa vida (enquanto pais, mães, religiosos(as)) não tem sentido. Naveguemos em direção a este porto seguro!
[1] Jovens que estão no primeiro ano de seminário, também conhecido como Propedêutico.
[2] Otto Friedrich Walter.
Parabéns Rosalvo pela riqueza e beleza do texto!!Só realmente quem possui um coração nobre e repleto do Amor de Deus consegue expressar em palavras o DOM DA FÉ!!!Vc é exemplo vivo no nosso meio!!Deus o conserve eternamente assim!!
ResponderExcluirParabéns, Zalvão... rsrs... Gostei muito de seu blog e ficou muito boa sua imagem no layout... É,de fato, vc já assumiu mesmo sua identidade de logo né? rsrs...
ResponderExcluirValeu! Um abraço!
Obrigado, Adilson. Conto com sua presença outras vezes, viu?
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