sexta-feira, 23 de março de 2012

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

No final de 2009, um seminarista, que hoje é sacerdote da Arquidiocese de Salvador, me apresentou este simples e belo material. Ele serve para meditarmos, diariamente, sobre o modo de vida que estamos tendo. O fruto desta reflexão deve estar direcionado a dois pontos, que pode ser traduzida em duas perguntas: Como eu estou vivendo hoje? Qual o reflexo da minha vida para o meu próximo? Sendo assim, apresento-lhes a adaptação de um texto extraído do livro Educação enferruja por falta de uso, do pintor francês Henri Toulouse Lautrec. É através dele que convido você a fazer uma pequena avaliação da vida:

         Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
         É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
         É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.
         É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
         É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Atitudes gentis falam mais que mil imagens...
        Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
     Oferecer flores é sempre elegante. É elegante não ficar espaçoso demais.
         É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
         É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
         É muito elegante não falar em dinheiro em batepapos informais.
         É elegante retribuir carinho e solidariedade.
         É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
         Sobrenome, joias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
É elegante você buscar a amizade do outro pelo o que o outro é, e não pelo que ele pode te oferecer.
         Atitudes gentis falam mais que mil imagens... Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante... Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma... Oferecer ajuda... é muito elegante... Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...
         Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social.

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